Pesquisa deve mapear a necessidade dos jovens em Maringá, diz secretária 1h1k66
Na Série de Entrevistas com os secretários municipais de Maringá, Sandra Franchini, da Secretaria da Juventude, Cidadania e Migrantes, explicou a atuação da pasta. Segundo ela, um novo levantamento está sendo feitos sobre a quantidade de migrantes na cidade.

O Prouni, antigo Promube, programa do município que prevê bolsas de estudos em universidades particulares, deve voltar a ser realizado no segundo semestre, explicou Sandra. De acordo com a secretária, a pasta tem o desafio de acompanhar a permanência dos jovens e cidadãos nos projetos e cursos oferecidos pela pasta.
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Confira a entrevista concedida à CBN Maringá: 1tv4m
Que tipo de demandas a secretaria atende diariamente? Qual é a principal?
— Diariamente são migrantes, que nós estamos atendendo, que eles vêm à secretaria, é um número grande. Nós estamos terminando de fazer um levantamento de quantitativo desses migrantes que nós atendemos. Mas ela não para ali, porque fora isso, nós trabalhamos na prevenção, da oferta de cursos, da oferta de preparo. Nós temos unidade, por exemplo, onde nós vamos ofertar curso pré-vestibular para os nossos jovens, que isso é superimportante. Então é trabalhar na prevenção também. Aí esses projetos não param. Todos os dias estão acontecendo, nós temos parceria com o Senai, nós temos parceria com o SESI, e ali os jovens vêm à secretaria e fazem as inscrições e nós acompanhamos. E nós queremos esse ano fazer um trabalho diferenciado. Não é somente ofertar o curso, mas é mantê-los no curso. Então muitos vão, fazem a inscrição e depois desistem. Então a gente tem que ter esse acompanhamento. E também da nossa pasta, que envolve a juventude, é o Prouni, que tem o mesmo nome, é o antigo Promube, que ou agora na istração ada, trocou-se de nome. E agora nós estamos trabalhando para implementar o Prouni. Temos muitas coisas ainda para arrumar, mas é um ponto superimportante que às vezes a comunidade não sabe que a prefeitura oferta bolsa de estudo para os jovens. Nós estamos num processo de levantamento de dados e, tudo dando certo a partir de julho, nós vamos estar ofertando as novas bolsas de estudo em parceria com as instituições da cidade.
Quais os próximos projetos da pasta?
— Nós vamos comemorar agora o dia da pessoa trans, da visibilidade trans. Acontece do dia 27 ao dia 1º de janeiro, então nós vamos ter algumas ações em parceria também com a Secretaria da Mulher. Então, dia 27 nós vamos ter uma ação, dia 28 nós vamos ter palestras, roda de conversa, nós vamos ter filmes com as pessoas da gerência da diversidade, que trabalha diretamente com essa pasta. E no dia 29 nós vamos ter o mutirão de empregabilidade, junto também com a Agência do Trabalhador. Bom seria se nós não precisássemos fazer isso, que isso fosse normal na vida, mas não é. E eu acho que é bacana nós levantarmos essa bandeira e trazer essas pessoas junto conosco. Então vai ser uma semana comemorativa, onde a gente faz esse envolvimento todo. Estamos chamando toda a comunidade trans para participar. Ela vai acontecer no CAC, onde nós temos um anfiteatro. E no dia 29, às 16 horas, vai ser a comemoração, onde o prefeito estará também para estar conversando com essas pessoas. Que também é uma bandeira que a gente tem que auxiliar e promover políticas públicas de respeito, principalmente.
A senhora citou sobre os levantamentos que precisam ser feitos do Prouni. O que precisa ser feito?
— Nós precisamos fazer o levantamento de quantos alunos nós temos com bolsas Prouni. Se estão ainda estudando ou não, mas as instituições de ensino estão ajudando bastante. Eles estão encaminhando para a gente todas essas informações para que daí nós possamos abrir novas vagas, porque a instituição de ensino recebe um benefício, mas ela troca com bolsas de estudo. Então, nós vamos ar as matrículas, nós vamos ar o acompanhamento, o monitoramento para a secretaria. E aí este é o grande trabalho. Fazer o primeiro levantamento e então organizamos a casa e lançamos o próximo Prouni para toda a população e que nós queremos fazer o mais rápido possível. Se conseguirmos antes, mas nós temos entradas nas faculdades, que é janeiro e algumas julho. Então, é para isso que nós estamos trabalhando, para julho já está tudo resolvido.
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Sobre a questão dessa pesquisa com os jovens, como que vai ser feito? Já tem um planejamento?
— Nós estamos trabalhando com a METRO. Ela tem os contatos com os bairros, os contatos com os presidentes de bairro e nós vamos iniciar uma conversa com eles para nós termos referências com esses presidentes de bairro, referências de jovens que possam estar trabalhando conosco, porque daí nós sabemos do que aquele bairro mais precisa, o que esse jovem pensa, porque hoje a juventude é muito importante para nós, para o nosso futuro. E nós temos que trabalhar o presente dele para que nós tenhamos um futuro. Então, é importante ouvi-los. Não adianta só a prefeitura lançar políticas, lançar cursos, trabalhar, se às vezes não vem de encontro com a necessidade dele. E aí nós temos todo um trabalho em cima da sustentabilidade, do envolvimento político que esse jovem precisa ter, ele tem que entender sobre cidadania, sobre política, que eles serão o nosso futuro. Então nós queremos auxiliar nessa forma. Essa representação que nós queremos, estamos fazendo um estudo de como ainda trazê-los, vai ser muito importante.
Sobre os migrantes, a senhora comentou que vai ser feito esse levantamento da quantidade. Que tipo de trabalho mais vai ser feito?
— Hoje nós recebemos ele na secretaria, auxiliamos na documentação, nos encaminhamentos para emprego e aquelas famílias que necessitam ficam na nossa casa-abrigo, eles têm um período de 90 dias para ficar. Lá nós temos assistente social, nós temos psicólogos, estamos reformulando algumas coisas internas no regimento e no regulamento interno deste local, dessa casa de apoio, e de lá nós auxiliamos para irem para o emprego. Então assim, existe todo um regimento, um regulamento lá dentro. Então é um apoio nesses três meses. E também para profissionalização, quando tem jovens, ou mesmo o cidadão, porque a secretaria ela promove cidadania, nós ofertamos para eles também cursos profissionalizantes, onde ele possa ir direto ao emprego. Nós tivemos ontem uma reunião, onde nós queremos trabalhar uma situação diferenciada. A empresa, a indústria, ela pede para a Acim, para o CODEM, para as instituições, por exemplo, “nós estamos com a falta de padeiro”, ou uma outra profissão. Nós queremos que essas empresas deixem os locais, as vagas, para daí a gente encaminhar esse nosso aluno para lá. Acompanhá-lo na formação de uma entrevista, tudo, até ele chegar na ponta. Existe a Agência do Trabalhador, que ajuda muito, mas eu acho que nós podemos ajudar ainda mais, para não deixar isso se perder.