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Número de atestados de servidores é desafio da gestão, afirma secretário 156r3e
Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 23/01/2025 às 17h50
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Na Série de Entrevistas com os secretários municipais de Maringá, Edson Luiz, de Gestão de Pessoas, explicou as dificuldades e desafios da pasta. Segundo ele, a falta de tecnologia e máquinas que em sistemas que otimizariam processos é o maior gargalo.
Entre os projetos que devem ser desenvolvidos pela secretaria este ano, estão sessões de cuidado com saúde mental dos servidores e profissionalização, além de gestão pessoal e financeira. De acordo com o secretário, há um grande número de atestados, a maioria às sextas e às segundas-feiras, um padrão que precisa ser quebrado, disse o secretário. Maringá tem mais de 12 mil servidores.
Confira a entrevista concedida à CBN Maringá: 1tv4m
Como é feito o controle de horas extras dos servidores?
— Hoje nós temos um sistema, que é o controle da Folha Ponto. E, esse controle estabelece um limite de horas. Então, nós temos estabelecido que cada servidor pode cumprir até 30 horas extras. Mas, existem alguns casos pontuais que envolvem a questão da saúde, envolvem a questão da segurança, envolvem a questão da secretaria de infraestrutura, que, nesses eventos de grande proporção, as tempestades, eles são obrigados a contratar para mais tempo os servidores, ou seja, além da sua carga horária, ele tem que vir para trabalhar e resolver a situação que os nossos contribuintes estão precisando e solicitando. Nesses casos excepcionais, eles excedem a essas 30 horas. Mas, nós temos um controle e, quando eu te digo que o sistema operacional hoje está deficitário, é que o novo sistema que nós estamos preenchendo para a secretaria, ele vai fazer um controle minucioso sobre isso. Mesmo porque nós temos uma fiscalização hoje. O Tribunal, tanto o Tribunal de Contas como até o Ministério Público de Maringá, acompanha e, de tempos em tempos, ele nos solicita informações sobre isso.
Quais são os desafios da pasta?
— Hoje nós temos um número grande de atestados. E eu falo que quando tem uma doença, nós temos que identificar a causa e buscar a cura disso, o remédio para isso. Então, nós estamos desenvolvendo alguns projetos que vão vir de encontro a isso. Então, a nossa missão, como eu já disse, é cuidar dos nossos servidores. E para isso, nós temos que dar condições para ele, para que ele possa exercer o seu trabalho com dignidade e com qualidade. Nós temos aí, como projeto, a criação de um curso para os nossos servidores de planejamento doméstico. Ou seja, nós estamos preocupados com os gastos que esses servidores têm, com as consignações que são feitas. Hoje, nós temos um avanço muito grande nas consignações dos nossos servidores. E me preocupa se está sobrando um pouco do salário dele para ele. E nós temos, com esse número grande de atestados, nós podemos já nesse primeiro momento constatar que nós temos urgente fazer um trabalho psicológico dos nossos servidores. Porque em algumas secretarias, eles estão sobrecarregados. Uma forma de resolver isso é nós pegarmos os servidores que estão ociosos em alguma secretaria e remanejá-los para aquelas que nós estamos precisando. Para isso, todos os secretários irão fazer um estudo, eles têm um tempo para isso, fazer um estudo da sua secretaria e nos ar, colocar à disposição aquele servidor que pode ser utilizado melhor em outras pastas.
Quais são os motivos maiores encontrados nesses atestados?
— Isso está sendo trabalhado, inclusive é um dos meus pedidos para a diretora da pasta. Nós estamos fazendo um levantamento de todos esses atestados. E nós já constatamos que os atestados, a maioria deles, eles ocorrem nas sextas-feiras e nas segundas-feiras. E também ocorre pós-pagamento. Então, nós temos que procurar descobrir o porquê disso, o padrão. E nós temos muitos atestados por questões psicológicas. Então, se tem essa situação, nós temos que buscar parcerias com as escolas, com as faculdades, para que eles nos ajudem nisso daí, nesse trato. A escola nossa de governo, que será a futura universidade corporativa, já está montando os projetos nesse sentido. Então, se eles precisam de ajuda, nós temos que ajudá-los. Nós temos uma ouvidoria, onde eu fiz questão de solicitar ao nosso prefeito que colocasse lá uma pessoa indicada por mim, que é o pastor Ianes. Esse pastor Ianes, ele é político, foi candidato, mas ele, além de ser pastor, ele é advogado. Então, ele preenche todos os requisitos para estar nessa posição, ouvindo os nossos servidores. E à medida que ele vai ouvindo, são vários servidores que procuram essa ouvidoria nossa, está aumentando essa demanda. E como está aumentando essa demanda na ouvidoria, nós vamos fortalecer uma parceria com a saúde ocupacional, que eu acho que essa soma vai dar o resultado que nós queremos, que é melhorar as condições psicológicas dos nossos servidores.
Mais alguma novidade da secretaria para esse ano?
— O que nós queremos nesse primeiro momento é realizar esse projeto do curso na área que eu considero de suma importância, um curso na área psicológica, para nós trabalharmos isso com nossos servidores, um curso na área de planejamento doméstico e a instalação e plantação da universidade corporativa e também, quarto, que eu acho emergencial, a implantação no sistema operacional que possa suprir as nossas demandas de trabalho dentro da secretaria. Seria nós buscarmos uma nova versão e também o software e o hardware que possa suprir essa necessidade.