Nova fábrica de R$ 140 milhões em cidade de 28 mil habitantes no Paraná vai gerar até 200 empregos 4t2e22
A cidade de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná, recebeu um importante impulso para sua economia com a inauguração da nova fábrica da Adimax, empresa do setor de alimentos para pets. Com investimento de R$ 140 milhões, a unidade industrial deve gerar até 200 empregos diretos quando estiver em plena operação. O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, participou da cerimônia de inauguração na semana ada.

Inicialmente, a fábrica já emprega cerca de 70 pessoas, sendo 65% moradores de Mandirituba. A expectativa é que, conforme a unidade avance para sua capacidade total de produção — 7 mil toneladas por mês —, o número de vagas chegue a 200. A geração de empregos na região é considerada estratégica para o fortalecimento da economia local, com impacto direto na renda das famílias e no desenvolvimento da cidade, que tem cerca de 28 mil habitantes.
“É emprego na veia. Estamos inaugurando em Mandirituba essa planta de rações para pet, uma das mais modernas do Brasil de um dos maiores grupos da América do Sul. A Adimax investiu R$ 140 milhões nesta indústria que vai atender o mercado da região Sul do País e toda a América do Sul”, afirmou o governador.
A fábrica é a primeira da Adimax no Paraná e a sétima do grupo no Brasil. A unidade reforça a estratégia da empresa de ampliar sua presença nos mercados do Sul e Sudeste do país, com possibilidade de exportação. Marcas como Fórmula Natural, Origens, Magnus e Qualidy serão produzidas na nova planta.
“Uma fábrica que já começa com muitos colaboradores e a tendência é crescer cada vez mais. O projeto deles é ampliar essa planta no futuro, então para nós é motivo de alegria porque consolida o Paraná nesse crescimento econômico que estamos registrando, com pleno emprego e, automaticamente, melhorando a vida das pessoas através do trabalho”, acrescentou Ratinho Junior.
Nova fábrica no Paraná tem escolha estratégica para geração de empregos 64sw

A decisão de instalar a nova planta em Mandirituba foi influenciada pelo apoio do programa Paraná Competitivo, que busca atrair novos investimentos com geração de empregos e desenvolvimento regional. O presidente da Adimax, Adir Comunello, destacou o papel do governo do Paraná na atração do projeto.
“Eu sou catarinense, então inicialmente eu queria levar essa planta para Santa Catarina, mas o governador Ratinho Junior foi mais rápido e me convenceu de fazer aqui no Paraná, ainda em 2019”, lembrou.
“A logística também é um diferencial muito importante, porque daqui a gente pode escoar para Santa Catarina, para o Rio Grande do Sul, que é a nossa intenção, então o Paraná tem todas as condições necessárias para a gente fazer um bom trabalho aqui”, complementa. “O Paraná será um pontapé inicial muito forte e temos certeza que a planta de Mandirituba será muito exitosa.”
O gerente industrial da unidade, Rogério Tadashi, afirmou que o incentivo do governo estadual foi decisivo para viabilizar o projeto. “Esse ponto foi determinante. O incentivo é algo que facilita muito a viabilidade da indústria no Estado. Tivemos total apoio do governo e de todas as autoridades que a gente precisou durante esse processo, então com certeza foi um dos pontos determinantes para que a gente se instalasse no Paraná”, disse.
Paraná fortalece setor de rações 3l4m72
A nova fábrica da Adimax se soma a outros importantes investimentos no setor de alimentos para pets no Paraná, como a planta da PremieRpet em Porto Amazonas, que contou com investimento de R$ 1,1 bilhão e é considerada o maior empreendimento do ramo na América Latina. A unidade tem capacidade de produção superior a 600 mil toneladas anuais e também foi viabilizada com apoio do governo estadual, por meio da Invest Paraná.
Outro destaque é a fábrica da Coamo, inaugurada em Campo Mourão com investimento de R$ 178 milhões. A unidade tem capacidade para produzir até 200 mil toneladas de ração por ano e contribui para a verticalização da produção agrícola dos cooperados.
Coamo prepara construção de usina de R$ 1,7 bilhão na região; licença é entregue pelo Estado
O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou recentemente a Licença de Instalação (LI) para a construção da primeira usina de etanol de milho da Coamo Agroindustrial Cooperativa, em Campo Mourão, na região de Maringá. O documento foi emitido pelo Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
O investimento da Coamo será de R$ 1,7 bilhão, sendo R$ 500 milhões em financiamento aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos do Fundo Clima. A cooperativa recebe anualmente 3 milhões de toneladas de milho, das quais entre 500 mil e 600 mil toneladas serão destinadas à produção de biocombustível. O complexo terá capacidade para processar 1.700 toneladas de milho por dia e produzir 765 mil litros de etanol a cada 24 horas. As operações devem ser iniciadas no segundo semestre de 2026.
Além disso, o projeto vai garantir a produção diária de 510 toneladas de farelo para nutrição animal (DDGS) e 34 toneladas de óleo de milho, produtos gerados após a fermentação. O DDGS é um farelo rico em fibras e proteínas, utilizado na alimentação animal, enquanto o óleo de milho pode ser destinado à produção de biodiesel. Saiba mais aqui.