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Maringaense conta ‘roteiro de filme’ que a levou até o altar; ‘Santo Antônio se superou’, diz 433k9
Por Camila Maciel Publicado 13/06/2025 às 13h07
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Foto: Vinteum Fotografia/Arquivo Pessoal
Nesta sexta-feira, 13, a Igreja Católica celebra o dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, mas desta vez, a maringaense Camila Cortellete só tem motivos para agradecer. Aos 34 anos, ela comemorou em abril deste ano o primeiro aniversário de casamento depois de cerca de 15 anos solteira.
Na história dela, que é psicóloga e foi professora universitária em Maringá, não teve bolo de Santo Antônio, nem medalha de ouro, mas teve muita fé, oração e claro, um empurrãozinho do santo que é especialista em unir corações (mesmo que seja em países diferentes).
“Sou consagrada a Nossa Senhora Aparecida, mas sempre tive uma conexão especial com Santo Antônio. No meu altarzinho, as imagens dos dois sempre estiveram presentes – algumas que ganhei, outras que trouxe de viagens”, escreveu em um relato nas redes sociais.
Há dois anos, em uma viagem a Lisboa, em Portugal, onde nasceu Santo Antônio, ela aproveitou para conhecer a igreja dedicada ao santo e lá reforçou a prece para que Deus lhe ajudasse a construir uma família. “Eu não pedia por um marido de forma específica, mas falava para Deus que eu queria ter a minha família”, diz.
Igreja de Santo Antônio em Lisboa, Portugal/Reprodução
Na viagem, Camila estava acompanhada por alguns amigos, entre eles, dois padres que até brincaram com ela: “se com dois padres intercedendo dentro da igreja do santo casamenteiro ela não desencalhasse, era caso perdido”.
“Em alguns momentos ao longo dos últimos anos eu cheguei a pensar que tudo bem se eu não me casasse, que talvez fosse essa a vontade de Deus para minha vida. Eu pedia para que Ele fizesse o melhor e me mostrasse o caminho”, lembra.
Na igreja, um dos padres filmou sem querer, o momento exato em que ela estava em oração: um momento íntimo de silêncio e conexão que gerou um registro espontâneo e muito especial. Veja o vídeo abaixo. “Curiosamente, o dia em que estivemos na igreja de Santo Antônio era aniversário de casamento dos meus pais”, diz.
Em seu relato nas redes sociais, Camila diz que nunca duvidou do poder da fé, mas que na história que a levou até o altar, ‘Santo Antônio se superou’. “Poucos dias depois que o vídeo foi capturado, ainda em Lisboa, um cara que eu tinha conhecido em Munique há menos de um mês apareceu de surpresa e me pediu em namoro”, conta.
Sincronicidades 5z3s48
Camila e Pablo se conheceram em um pub alemão. Ela acredita que o encontro se trata das ‘sincronicidades da vida’. “Era um dia que eu estava muito cansada e quase optei por não sair do hotel, mas acabei indo”, lembra. Ele, que é brasileiro e já morava na Alemanha, estava com um amigo do trabalho e percebeu que Camila e a prima dela falavam português.
Ele se aproximou e dali começaram a conversar. Foram apenas três encontros, mas suficientes para começar a brotar um sentimento real. “Quando ele me perguntou quando eu estaria em Portugal eu não dei muita bola, disse que iria para um congresso, que estaria com colegas de trabalho e que talvez não conseguisse dar atenção para ele. Achei que não aria de uma amizade”, recorda. No entanto, a resposta para o pedido inesperado foi ‘sim’, mas o namoro era à distância: ela no Brasil, ele na Alemanha.
Depois do namoro à distância, o pedido de casamento veio em dezembro de 2023/Arquivo Pessoal
Foram algumas idas e vindas, muitas ligações de vídeo e, segundo ela, o tempo ou, o amor venceu a distância e eles finalmente se casaram no civil em abril de 2024. O casamento religioso foi em fevereiro deste ano e quem celebrou foi o padre Gustavo Florêncio, um dos que estava na viagem a Lisboa e intercedia pela futura família.
Foto: Vinteum Fotografia/Arquivo Pessoal
Como forma de agradecimento à Santo Antônio, Camila entrou na igreja com um terço que comprou no dia da prece em Lisboa e, em abril deste ano, o casal retornou à igreja para comemorar o primeiro ano casados.
Foto: Vinteum Fotografia/Arquivo Pessoal
Camila se mudou para a Alemanha após o casamento civil no ano ado. Já o terço de Santo Antônio, junto com uma imagem do casamenteiro, ela deu de presente para uma amiga: ‘pra dar sorte para ela”, diz.
Pauta do Leitor 5l1h14
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