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Por Redação GMC Online Publicado 25/04/2025 às 09h56
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Maringá está vivendo as temperaturas mais amenas do outono,e convida seus moradores a embarcarem em um eio cultural que resgata as origens da cidade por meio da história do café – a bebida que aquece, encanta e ajudou a moldar a identidade da região. É o momento ideal para apreciar um bom café e se conectar com a memória afetiva e histórica que envolve essa tradição.
Foto: Pixabay
Uma história de riqueza e tradição
O café, conhecido carinhosamente como “ouro verde”, foi um dos principais motores da economia brasileira durante décadas e desempenhou um papel crucial na colonização de Maringá. Nos anos 1930, a região era predominantemente ocupada por florestas de mata atlântica, mas a chegada de fazendeiros paulistas e mineiros, atraídos pela terra roxa, deu início a uma transformação significativa. Com o desejo de expandir a produção cafeeira, esses pioneiros desbravaram a terra, e a construção de estradas de ferro facilitou o escoamento da produção, consolidando Maringá como um importante polo agrícola.
O do Café: Arte e história
Comecemos nossa jornada pelo icônico do Café, uma obra emblemática criada pelo talentoso artista Waldemar Moral. Localizado atualmente no Teatro Calil Haddad, ele foi construído originalmente no que foi o famoso Bar Colúmbia, no centro da cidade. O retrata a colheita de café, simbolizando a importância dessa cultura para o desenvolvimento da nossa cidade. Tombado como patrimônio histórico, o é uma verdadeira obra de arte que conecta ado e presente, permitindo que os maringaenses se sintam parte dessa rica história. Waldemar Moral, um artista que começou sua carreira na cerâmica, trouxe para o uma técnica refinada que resiste ao tempo. Sua obra não apenas ilustra a colheita do café, mas também narra a história de vidas dedicadas à lavoura e à construção de um futuro próspero.
Foto: PMM
Museu da Bacia do Paraná: Um mergulho no ado
Outro ponto imperdível é o Museu da Bacia do Paraná, que abriga uma vasta coleção de artefatos que falam sobre a colonização e a produção cafeeira. Instalado na primeira casa construída em Maringá, o museu nos leva a uma viagem no tempo, onde podemos entender como o café se tornou a espinha dorsal da economia local. Com um acervo de aproximadamente 3,5 mil peças, incluindo fotografias, documentos e utensílios indígenas, o museu é um verdadeiro tesouro para os amantes da história.
Para aqueles que buscam um mergulho mais profundo na história, o museu oferece visitas guiadas – uma ótima forma de agendar seu eio é pelo telefone 3011-4294. Não perca a oportunidade de conhecer a história da nossa cidade de uma forma envolvente e educativa.
A Tulha Cafeeira Santo Antônio: Um marco da cafeicultura
E para não deixar o roteiro incompleto, não podemos esquecer da Tulha Cafeeira Santo Antônio, um marco da cafeicultura que preserva objetos e painéis que contam a história do café em Maringá. Localizada no Museu Unicesumar, essa edificação de madeira é um convite para que todos conheçam mais sobre a importância do café na formação da nossa cidade.
A Tulha, construída em 1949, é um testemunho da rica tradição agrícola que permeia Maringá. Em seu interior, os visitantes encontrarão cenários que relembram o ciclo da cafeicultura, além de exposições que ilustram a evolução da produção e comercialização do café na região.
Para completar essa experiência cultural, que tal visitar uma das tradicionais cafeterias da cidade? Apreciar uma xícara de café em um desses estabelecimentos é a forma perfeita de encerrar seu eio. As cafeterias de Maringá oferecem uma variedade de blends especiais, permitindo que você experimente diferentes sabores e aromas. Desde cafés coados até expresso, cada xícara conta uma história de dedicação e paixão pela bebida. Você pode conferir a lista das melhores opções de cafeterias no link aqui. Cada visita é uma nova oportunidade de se deliciar e descobrir mais sobre a cultura cafeeira da cidade.
Um legado que perdura
O café, mais do que uma bebida, é um símbolo da história de Maringá. O secretário de cultura de Maringá, Tiago Valenciano, ressalta a relevância desse legado: “Estamos abraçando as iniciativas relacionadas ao café, pois fazem parte da história da cidade. Além de apoiar eventos, já criamos uma rota histórica sobre o café, que ocorrerá duas vezes este ano e continuamos atendendo pesquisadores e pessoas interessadas no tema.” Além da rota turística do café, Maringá reserva surpresas deliciosas para quem ama boas histórias e bons cafés. Um desses lugares é o Café Tamura — uma cafeteria que vai muito além do sabor: ela guarda a memória de quatro gerações da família Tamura, produtores apaixonados por café.
Ali, maringaenses e turistas podem viver a experiência completa da cadeia do café. Da planta — sim, ela está lá, em um vaso, para quem nunca viu de perto — até o torrador, que funciona dentro da loja, enchendo o ambiente com aquele aroma irresistível enquanto torra os grãos fresquinhos da semana. E no balcão, os baristas dão um verdadeiro show, preparando cafés e cappuccinos com a delicadeza de quem entende que cada xícara pode contar uma história.
Pauta do Leitor 5l1h14
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