Castilho explica troca de goleiros em decisão por pênaltis: ‘Se tivesse dado certo eu seria o herói’ 5c1w2d

Por Felippe Gabriel Publicado 30/03/2025 às 17h13

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O Maringá FC perdeu o título do Campeonato Paranaense 2025 para o Operário, após disputa de penalidades máximas que terminou com a defesa do goleiro Elias na cobrança do zagueiro Ronald.

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No entanto, o que mais tem gerado debate, além do quarto vice-campeonato do Maringá FC em quatro finais estaduais, é a escolha de Jorge Castilho durante a partida em fazer a troca de goleiros somente para a disputa de pênaltis. No fim do tempo regulamentar, o treinador sacou Dheimison e colocou João Gabriel.

maringafc_1741475043_3584074890954636982_2216905875 — João Gabriel estrou no lugar de Dheimison para as cobranças de pênaltis | Foto: Rodrigo Araújo/MFC

Não são de hoje as críticas ao goleiro titular por falhas em momentos decisivos e por não ser um pegador de pênaltis, o que parece estar estabelecido também internamente no clube. Por outro lado, a contratação de João Gabriel se deu, principalmente, por sua qualidade em cobranças de pênaltis.

O problema é que o camisa 12 não defendeu nenhuma cobrança, assim como também se adiantou mais de uma vez. O adiantamento do goleiro, inclusive, resultou em uma segunda tentativa para Boschilia, que teve a primeira batida defendida por João Gabriel, mas acertou na seguinte.

Questionado, Jorge Castilho explicou que sua decisão se baseou no aproveitamento dos atletas durante os treinamentos, tanto para os goleiros quanto para os batedores – Júlio Rodrigues entrou nos minutos finais para as cobranças penais e converteu.

— Todos os atletas que bateram e o João que entrou para defender, existiram treinos e aproveitamentos. Eu sabia que isso [as corbaças e as críticas] poderia acontecer caso não desse certo e, se desse certo, a pergunta ia acontecer. O aproveitamento do João Gabriel nos treinamentos foi melhor que o do Dheimison. O Dheimison é um líder do clube, é o jogador com mais jogos na história do clube, tem um peso muito grande. É uma decisão que eu tinha que tomar, ou olhava o critério de aproveitamento ou manteria o Dheimison. O Júlio entrou porque era um dos batedores que estavam com um ótimo aproveitamento. Então foi uma opção, foi um treinamento, […] não é falta de confiança, até porque se tivesse dado muito certo eu seria o herói, o João Gabriel também seria herói. Mas eu acho que não é esse o contexto. É colocar aquilo que a gente entende e tudo aquilo que a gente treinou para que as coisas acontecessem. Infelizmente não aconteceu do jeito que nós queríamos — disse o treinador após a partida da final.

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Maringá FC e Operário empataram em 2 a 2 no jogo de ida, em Maringá, e em 1 a 1 na partida de volta, em Ponta Grossa. A igualdade em 180 minutos levou a decisão para os pênaltis. Daniel Amorim, Neto Paraíba, Cristiano, Boschilia e Jean Lucas converteram as cinco tentativas do Fantasma. Pelo Dogão, Maranhão, Negueba, Bruno Cheron e Júlio Rodrigues marcaram, mas Ronald parou nas mãos do goleiro Elias na última cobrança.