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Quem é Adriane Yamin, que teve ‘namoro secreto’ com Senna aos 15 anos? 6a4y31
Por Agência Estado Publicado 03/12/2024 às 17h37
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Foto: Reprodução/Instagram/@adrianeyaminoficial
A série Senna, lançada recentemente pela Netflix, retratou, além da trajetória esportiva de Ayrton Senna, a história amorosa dos relacionamentos do piloto. Ayrton chegou a namorar Xuxa e Adriane Galisteu e foi casado com Lilian de Vasconcellos. Um namoro ocorrido após o divórcio, porém, não é tratado: o que o piloto viveu com Adriane Yamin e que começou quando ela tinha 15 anos e ele, 24.
Adriane e Ayrton tiveram uma relação durante quatro anos, que começou em 1984 e terminou em 1988. Eles se conheceram em Angra dos Reis e a família de Adriane exigiu que os dois postergassem a primeira relação sexual até ela atingir a maioridade. O relacionamento permaneceu em segredo até uma entrevista de Adriane ao programa Eliana em 2016.
Filha do empresário Amilcar Yamin, fundador da marca de duchas Corona, Adriane nasceu em 1969. Ela, que comanda uma empresa que istra os patrimônios da sua família, escreveu um livro em 2019 contando a história do seu relacionamento com Senna: Minha Garota, publicado de forma independente.
O início
O relacionamento dos dois começou na virada de 1984 para 1985, em Angra dos Reis. Em entrevista ao podcast À Deriva, Adriane detalhou como ambos se conheceram e, ao longo de duas semanas, não se desgrudaram. À época, o piloto havia acabado de completar sua primeira temporada na Fórmula 1 e estava se transferindo para a equipe Lotus.
De acordo com ela, Senna chegou a considerar pedir permissão do pai da garota para namorá-la, mas Adriane o convenceu a recuar – ela sabia que seu pai não aceitaria. O piloto, no entanto, frequentava a casa da família e não escondia suas pretensões amorosas.
“Ele não fingia que era meu amigo, mas sempre tinha uma atitude respeitosa com meus pais”, disse ao podcast. “Em casa, ele era só uma paquera. A gente não podia demonstrar afeto, então dávamos a mão debaixo da mesa do jantar. Era sempre escondido.”
Sobre a questão da idade, Adriane não via problema. Sua família, no entanto, não gostava da ideia e chegou até mesmo a proibir que ambos tivessem relações sexuais antes da maioridade da garota. “Eu era muito nova e sou filha de árabe, que costuma ter uma criação mais conservadora. A regra foi imposta e aceita.”
Engana-se, no entanto, quem acredita que a relação entre Ayrton e a família de Adriane era ruim. “Ele não gostou só de mim, mas também do meu ambiente familiar. Ele se sentia em casa. E ele tinha que conquistar a confiança dos meus pais para estar ali, ele tinha de ser um bom menino.”
A fama Quando ambos começaram seu relacionamento, Ayrton Senna ainda não era um ídolo nacional. Segundo Adriane, os primeiros meses do namoro foram tranquilos em relação ao assédio dos fãs e da imprensa. “Quando eávamos na rua, as pessoas não nos paravam. Um ou outro reconheciam ele, mas não era nada demais.”
A situação, no entanto, mudou com a temporada de 1985. Em um carro mais competitivo, Senna conseguiu suas primeiras vitórias na categoria e foi alçado ao posto de prodígio. Adriane relembra que o GP do Brasil daquele ano foi um divisor de águas. “Foi ali que ele ficou famoso. A mulherada toda queria tirar foto com ele, ele era a novidade da Fórmula 1”.
O romance, entretanto, permanecia secreto. Não só isso, mas era comum que Senna se ausentasse durante meses para competir na Europa. “Ele me ligava uma semana sim, uma semana não. Eu achava que ele ia me esquecer, mas ele sempre voltava.”
A mulher lembra que costumava ar mal quando Senna estava para retornar e que, somente muito tempo depois, percebeu serem manifestações da ansiedade de expectativa que o relacionamento causava. “Se eu tivesse consciência daquilo que eu estava vivendo, talvez eu não encarasse esse desafio”, ela afirma.
No livro Minha Garota, Adriane revela que o piloto brasileiro se relacionava com outras mulheres e isso não era segredo. “A minha decepção é que, na minha inocência, achei que ele fizesse essas coisas quando estava longe de mim”, afirmou ao UOL em 2020, se referindo ao fato de que o piloto transou com outras mulheres no Brasil enquanto eles estavam juntos.